Conservar um Estado imune à acção da globalização, hoje em dia, também não é fácil, mas há meia dúzia deles que o vão conseguindo, à custa da musculatura da lei religiosa, interpretada como bem lhes aprouva...
Falando no Irão, por exemplo...
PENA
Irão condena à morte mãe de dois filhos por adultério
Três juízes, por "convicção", decidem que Sakineh Ashtiani será executada por lapidação.
"Tudo o que peço é uma carta. Quero uma carta para a minha querida mãe. Por favor, escrevam a carta de perdão porque ela é inocente, 100% inocente." Este é o mais recente apelo lançado por Sajjad Ghadarzade, de 22 anos, aos responsáveis iranianos em defesa de Sakineh Mohammadi Ashtiani, a mulher que a "convicção" de três juizes condenou à morte por lapidação. (...)
Integrada oficialmente no código penal iraniano com a Revolução Islâmica de 1979, a lapidação é sempre feita em público e na presença da família da vítima que, no caso da mulher, é enterrada até ao peito e apedrejada até à morte por 20 homens. As pedras utilizadas não podem ser muito grandes, para que não a matem de imediato, nem muito pequenas. (...) < Ler mais...>
Sem comentários:
Enviar um comentário